Entenda o papel da T.I. nas fusões ou aquisições de empresas

Fusões ou aquisições de empresas, fortemente representadas pela sigla M&A (Merger and Acquisition), não são novidades, no entanto, passaram a acontecer de forma mais frequente recentemente. Tanto no mercado nacional quanto internacional. 

Apesar de não ser uma prática recente, seu processo pode ter sofrido algumas alterações para se manter relevante, e com isso passou a ser mais complexa. Isso aconteceu porque as empresas passaram a ser mais digitais.

Assim como tudo hoje em dia, as empresas dos mais diversos segmentos passaram a ter seus dados e bases de forma digital. Praticamente todo o sistema é digital e online. Por isso, as fusões e aquisições ficaram mais complexas.

Neste conteúdo você fica sabendo tudo sobre M&A, suas vantagens e o importante papel da T.I para que essa prática tenha sucesso. Então, continue com a leitura até o final!

O que é M&A?

M&A, como citado na introdução deste texto, é a sigla em inglês para Merger and Acquisition, também conhecido em português como Fusão e Aquisição de empresas. Essa prática é muito usada por empresas que desejam expandir a cartela de clientes e se fortalecer no mercado.

Na fusão duas, ou até mesmo mais, empresas se unem para criar uma nova empresa. Essas empresas pré-existentes fazem uma combinação a fim de criar um novo negócio, desse modo, com o passar do tempo elas deixam de existir, deixando espaço só para a nova organização.

Já na aquisição não ocorre essa mescla entre as empresas para a criação de uma nova. Nesse caso, uma empresa compra a outra. Isso não significa que a empresa comprada deixará de existir. Ela pode continuar existindo, mas sob nova direção. 

Isso, e a forma como a compradora irá gerenciar a empresa adquirida pode variar de acordo com a negociação. 

As fusões e aquisições oferecem muitas vantagens para as partes envolvidas, como você  poderá ver no tópico abaixo. Contudo, essas ações também podem apresentar alguns riscos.

Por isso, antes de concretizar a fusão ou aquisição, o recomendado é fazer uma avaliação minuciosa para saber se prosseguir com a ação é o ideal ou não.

Esses riscos podem ser organizacionais, econômicos e financeiros. Os riscos organizacionais têm relação com a forma operacional na empresa, ou seja, é preciso garantir que a M&A encontre processos de trabalho mais eficientes, consiga identificar e reter talentos, além de desenvolver uma cultura voltada para a criação de valor e inovação.

Os riscos econômicos estão ligados à questões como se o valor pago pela aquisição foi justo ou elevado, ou ainda se o ganho com a ação está de acordo com o esperado. 

Já os riscos financeiros estão totalmente ligados aos impactos sobre a demanda, aumento do custo dos produtos ou insumos e todos os outros aspectos que podem impactar financeiramente uma empresa.

Vantagens das fusões e aquisições entre empresas

Agora que você já sabe o que é M&A, vamos ao que todos que cogitam praticar essas ações querem realmente saber: quais as vantagens que a fusão e aquisição de empresas pode proporcionar?

Com a aquisição de uma empresa, aquele que realiza essa ação tem uma boa vantagem competitiva no mercado. Isso porque, ao fazer a aquisição, a carteira de clientes e a estabilidade da empresa já estão consolidadas. 

Isso permite economia de tempo e de dinheiro. Sendo assim, é possível investir em outros aspectos que precisem de atenção, ou até mesmo na criação de novos produtos e serviços.

Com a aquisição também ocorre uma situação interessante: é possível comprar um concorrente. Dessa forma, além de tornar seu negócio mais competitivo, você também elimina a concorrência. 

A fusão de empresas ajuda a melhorar a estruturação corporativa, além de melhorar a imagem da empresa e aumentar a competitividade e o poder de barganha. Esses pontos são bem vistos tanto por clientes, quanto parceiros e fornecedores. 

Com a integração das operações que ocorre na fusão, os custos também são reduzidos. Com isso, é possível aumentar o lucro e descartar operações duplicadas. 

Papel da T.I na M&A

Como falamos, a fusão e aquisição de empresa é algo complexo e para que tenha sucesso, é preciso contar com a T.I.  Existem alguns pontos específicos em que a tecnologia da informação se faz fundamental. Confira alguns deles:

  • Gestão de ativos: aqui, a T.I administra todos os aspectos tecnológicos da empresa, sejam eles físicos ou digitais. O objetivo é evitar desperdícios e promover a inovação. Com essa gestão também é possível identificar a eficiência dos sistemas e otimizar o  uso de hardwares e softwares. Assim, fica mais fácil dimensionar a necessidade de investimentos e o que deve ser ajustado;
  • Informações: a troca de informações é essencial para o sucesso de qualquer empresa. Quando a aquisição ou fusão ocorre, essa troca é ainda mais necessária. Isso porque, é preciso entender os fluxos de trabalho e processo de operação de todas as empresas envolvidas para então saber como proceder;
  • Sistemas: é imprescindível contar com a T.I para a integração dos sistemas das empresas envolvidas nas fusões e aquisições. O responsável de T.I deve saber identificar quais ferramentas permanecerão em uso e quais devem ser substituídas. Além de ser responsável pelo cronograma para essas mudanças;
  • Cultura: é possível ocorrer um choque cultural quando empresas passam por aquisição ou fusão. Para que todos se entendam, é preciso de um extenso trabalho com o RH. E, a T.I é fundamental para que esses processos sejam realizados da melhor maneira. Aqui, a participação da T.I funciona mais ou menos da mesma forma que no tópico acima. Os gestores de T.I precisam identificar o que de cada empresa funciona e como combiná-los em uma coisa só.

A importância da integração de T.I com a M&A

Esperamos que tenha ficado claro com este conteúdo o quão importante a T.I é para o processo de M&A. Visto que a tecnologia da informação atua como a peça chave para a integração de toda a transição. 

Contar com uma boa equipe de T.I garante que todos os aspectos das empresas continuem operando com sucesso, além de diminuir inúmeros riscos organizacionais ligados a sistemas e operações.

Vale a pena destacar que a T.I não deve ser pensada apenas no final da aquisição ou fusão. Muito pelo contrário, para que essa ação seja bem sucedida, a T.I deve estar alinhada com toda a ação desde o início. 

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