Saiba mais sobre a Autenticação Multifator (MFA) e garanta a proteção de seus dados

Apesar de ainda serem muito utilizados como a única forma de proteção de dados, a verdade é que o login e senha não são mais o suficiente para proteger os usuários. Para que as informações de todos estejam realmente a salvo, é necessário o uso da Autenticação Multifator (MFA).

Em 2020 a Verizon Business realizou um estudo que mostrou que a principal forma dos hackers conseguirem acesso aos dados de pessoas, é através do roubo de login e cadastros online. O jeito mais comum dos cibercriminosos conseguirem esse acesso é pelo ataque de phishing.

Visto que, nos dias atuais, praticamente todas as informações de uma pessoa estão online, a implementação da autenticação multifator se faz essencial para uma proteção eficiente. Isso porque, ter só o login e senha do usuário não são o suficiente para o hacker ter acesso aos dados.

Mas afinal, o que é a autenticação multifator (MFA), como ela funciona e como colocá-la em prática? A resposta para essas e outras dúvidas estão no decorrer deste texto! Então, não deixe de continuar com a leitura até o final!

O que é autenticação multifator?

Quando alguém não tem tanta experiência com a Internet, ou até mesmo por falta de criatividade, é comum criar um login (nome de usuário para acessar um site, aplicativo, cadastro online, entre outros) e uma senha simples e não muito forte.

Do mesmo jeito que esse tipo de login fica fácil de ser memorizado pelo criador, também fica mais suscetível a ser descobertas por cibercriminosos. Assim, com esses dados em mãos, os hackers podem conseguir acesso a diversas informações importantes do usuário.

Para garantir mais proteção aos internautas, foi criada a autenticação multifator. Essa autenticação, também conhecida pela sigla MFA, consiste em um método que exige que o usuário apresente mais de um fator de identificação, para só então ter acesso a um site, aplicativo, entre outros.

Ou seja, além do nome de usuário e senha, é preciso que o usuário informe algum dado que só ele tenha. Como por exemplo, algum código enviado por SMS ou e-mail e que tenha a validade de apenas um acesso. Ou as impressões digitais.

Assim, fica mais difícil que pessoas não autorizadas e hackers tenham acesso a informações do usuário.

Mas afinal, como a MFA funciona?

De forma bem simplificada, a MFA funciona sendo programada para exigir uma nova forma de identificação do usuário. A forma que ela é programada pode variar de acordo com as necessidades e exigências de cada empresa.

Mas, de modo geral, é implantado recursos que obrigam o usuário a comprovar que ele é de fato quem diz ser. Essa prova de autenticação pode ser pedida toda vez que o usuário tentar acessar algo ou uma vez por dia.

Existem diversas maneiras de provar a identidade, sendo a mais comum o uso de um código de validade única enviado por SMS. No tópico a seguir tem mais exemplos de MFA!

Exemplos de autenticação multifator

A autenticação multifator pode ser classificada em três tipos. Sendo elas: fatores que você conhece, fatores que estão em sua posse e fatores inerentes.

As MFAs de “fatores que você conhece” são as mais comuns de serem usadas. Fazem parte desse grupo as perguntas e respostas de identificação, os PINs, senha e códigos de validade única.

Já as de “fatores que estão em sua posse” consistem em objetos. Como, por exemplo, tokens, cartões, crachás, chaves, celulares ou tablets. A segurança aqui é um pouco mais elevada que na de “fator que você conhece”. Isso se dá porque mesmo que o objeto seja roubado, é possível fazer o bloqueio rapidamente.

Por fim, os fatores inerentes são aqueles que não podem ser mudados ou roubados, como por exemplo reconhecimento de íris ou facial e impressões digitais.

Algumas dessas estratégias de autenticação já são bastante usadas no dia a dia. Como os PINs, códigos enviados por SMS e reconhecimento de impressão digital. Cada vez mais as empresas estão investindo na segurança de seus dados e de seus clientes.

Benefícios da MFA

São diversos os benefícios que essa forma de autenticação oferece para quem a usa. Começando, é claro, pela segurança, que já foi citada muitas vezes neste conteúdo.

Outros benefícios incluem o fato desse tipo de autenticação ser baseada em nuvem, o que acaba por não exigir uma super estrutura na empresa para poder ser instalada. A autenticação é feita em segundos, sem impactar de forma negativa a experiência do usuário.

Por garantir maior segurança em relação aos dados e informações de clientes e funcionários, a empresa que usa a MFA fica dentro da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

Conheça a autenticação multifator office 365

A Microsoft 365 junto com o Office 365 disponibiliza formas de proteger ainda mais os dados dos usuários. Existem opções de autenticação multifator nessas plataformas. As opções podem ser através do método de “algo físico, que você possua, e que não seja facilmente duplicado ou clonado”. Como por exemplo:

  • Um SMS é enviado para um telefone exigindo um código de verificação;
  • Chamada telefônica;
  • E, a opção do aplicativo Microsoft Authenticator para smartphone.

A autenticação também pode ser por algo físico e biológico, que só você tenha. Ou seja, através de identificação facial, impressões digitais e até mesmo reconhecimento de íris.

Para habilitar a MFA do Microsoft, o usuário pode escolher entre padrões de segurança, políticas de acesso condicional ou cada conta de usuário individual, mesmo essa última opção não sendo recomendada.

Para MFA herdada por usuário, ou seja, por cada conta de usuário individual, o correto é já usar padrões de segurança ou políticas de acesso condicional para exigir a autenticação multifator. Caso não seja possível usar nenhuma dessas opções, uma solução é usar a MFA de administrador.

Caso esteja com dificuldade em implementar a autenticação multifator em seus negócios, entre em contato com a Arkentec! Sendo Microsoft Partner, a Arkentec pode ajudar em todas as soluções de segurança cibernética!

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